Sou bem suspeito para falar, afinal, tenho mais de 69 horas desse jogo realmente desafiador. E ele não é para todo mundo. Se você está na internet a procura de um jogo desafiador, principalmente se você for da velha guarda (na geração que não tinha medo de encarar Final Fight, Contra, Ghost N' Ghost e outros), é melhor logo você conhecer Volgarr, o Viking.
Baseado na mitologia nórdica, você encara o protagonista que possui o nome do jogo. Não sei muito a respeito sobre sua história, mas pela cena inicial Odin aparece e o ressuscita. Assim, o jogador deverá passar por seis fases realmente difíceis. Cada fase é dividida em um único checkpoint, ou seja, tome cuidado! O número de vidas é infinito, sempre trazendo nosso guerreiro de volta ao início da fase ou em sua metade (caso consiga essa façanha). É lógico que existem vidas, mas essas eu falarei adiante.
O jogo foi baseado em velhos conhecidos dos anos 90, como o bárbaro Rastan (onde encontra-se um easter egg ainda na primeira fase, mostrando o herói dos jogos da Taito morto, como visto na imagem acima) e um sistema inspirado no Ghouls n Ghost (como do personagem perder sua armadura quando é atingido por um inimigo). Mas, diferente do clássico da Capcom, o personagem não perde só a armadura (na verdade, ele nem usa uma por ser um bárbaro). Eu seu lugar temos um escudo (que pode absorver dois projeteis antes de quebra); o escudo de Odin (que é mágico e pode absorver qualquer ataque a longa distância sem o risco de quebrá-lo); O elmo (que é mais uma proteção pro personagem) e a espada mágica (uma espada de fogo que só aparece quando você está com o elmo e com o escudo de Odin).
Além disso, possui todos os equipamentos permite ao jogador colher tesouros (que são a pontuação deste jogo) e caso consiga passar boa parte das fases você pegará o que eu chamou de espírito de Odin, que são as vidas deste jogo. Como assim? Você não disse que o game tem vidas infinitas - sempre voltando ao checkpoint ou no início da fase? Sim, disse. Mas em Volggar, você tem dois caminhos. O normal, encontra-se as seis fases - sendo que a primeira nunca muda. A partir do segundo estágio, o jogador pode continuar com os próximos mapas ou simplesmente usar os espíritos de Odin que colheu, enfrentando o caminho das Valkyrias.
O chefão é o mesmo, mas vencê-lo no caminhos das Valkyrias não será o fim do jogo. Você até pode, mas ficará perplexo ao descobrir que o game apresenta uma sétima fase - destinada aos melhores. Essa fase é realmente desafiadora e eu custei a aprendê-la a passar (principalmente quando suas vidas se esgotarem, você terá o final do jogo!). O game apresenta 3 finais: o mais fraco, quando o player supera os seis níveis normais e vence o jogo; o médio: quando o jogador consegue passar as fases hardcores no caminho das Valkyrias mas morre no mundo secreto e por fim, o final verdadeiro: aquele que o game te chama de super jogador. O mestre é um dragão mil vezes maior do que aquele que você enfrenta.
O personagem pode saltar, abaixar, rolar, atacar com espada, atacar com a espada saltando, defender com o escudo e também utilizar lanças. Ao apertar o S, você dispara uma lança que perfura o inimigo e alcança a parede, permitindo ser usada como plataforma. É um recurso que você será obrigado a utilizar constantemente. Se você estiver equipado com o escudo de Odin, pode segurá-lo por um tempo arremessando com toda força que empalará todos os inimigos a frente que vão ser prensados na parede.
Você pode comprá-lo na steam a partir desse link:
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