Analisar um jogo tão popular como a versão Global Offense no blog se torna dispensável uma vez que o game pode ser visto gratuitamente em lives da twitchTV e vídeos do Youtube. Com competições transmitidas na internet e algumas vezes, em canais fechados de TV, que mostram na prática todo o funcionamento do jogo. Mas como comprei todos e analisei cada um, acho que chegou a hora de falar um pouco sobre o que achei da versão que veio após o Source.
CS Go foi lançado em 2012, contendo versões para consoles Xbox 360 e PS3! Recebendo várias atualizações até hoje e manteve a força que a comunidade de Counter Strike já tinha. Com um sistema melhorado, gráficos superiores e novas implementações (como skins, sistema de níveis e experiência, etc.) o fizeram mais popular do que nunca. Chegando a ser o jogo de videogame mais vendido do Brasil em 2015, vendendo 205 mil cópias entre Abril e Dezembro daquele ano, superando o próprio GTA 5 (um dos jogo mais populares de todos os tempos!)
Segundo o Wikipedia, a versão GO na verdade, era um port para Xbox 360 (feito pela empresa Hidden Path Entertainment), mas a Valve decidiu transformar esta adaptação em um jogo completo, começando seu desenvolvimento em 2010. Eu sei que teve muito chão pela frente e o jogo teve várias melhorias e adições! Vou falar apenas da versão que eu tenho em mãos, a de 2020 (quando escrevi esta postagem) e suas diferenças entre o título anterior: o Counter Strike Source (cujo já fiz uma análise no blog).
Quem jogou o antecessor, vai perceber que o jogo parece o mesmo (tirando as melhorias gráficas, é claro). Temos tudo o que o CS tem de melhor! As pessoas que desejam migrar do Source para o Global Offense praticamente vão se sentir em casa. Pois o jogo manteve a movimentação e seus mapas; Assim como o jogo lançado no final de 2004, os adversários são mais humanos e morrem com mais facilidade, e a mira parece não fazer curva como acontece nos jogos mais antigos. Ou seja, se você mirou na cabeça do infeliz, é certo que a bala vá parar lá e não acertá-lo em outra parte do corpo, como acontece no 1.6 e no Condition Zero.
O sistema de compra agora aboliu o clássico sistema de se adquirir as coisas pelo teclado. Antigamente você apertava B-4-3 e comprava uma M4a1 se tivesse jogando de Contra-terrorista. Existe um círculo onde você seleciona com o mouse as armas e os equipamentos que você quer para aquele round. Tudo é feito de forma que você compra em instantes e já pode partir para ação. Eliminando os segundos que eram determinados para você comprar as coisas!
Temos todas as armas do Source, incluindo novas. O bloco destinado as escopetas se tornou para armas pesadas, contendo armas novas. Já falando em granadas, temos a adição do coquetel molotov (que dispensa apresentações) e uma bomba similar para os Contra-terroristas e uma bomba que engana o inimigo (fazendo barulho para que aparece no radar). Continuamos sem o Escudo dos CTs e temos uma arma de choque para eletrocutar os inimigos. Os jogos casuais são disputados em melhor de 15 rodadas, sendo quem fazer 8 pontos primeiro é o vencedor, recebendo uma pontuação em XP e as vezes, alguns prêmios.
Jogadores que jogam a versão gratuita não jogam com quem tem a versão paga. Eu já escrevi uma matéria explicando as diferenças de ambos, clique aqui se você deseja conferi-la agora.
Quem jogou muito a versão 1.6 pode estranhar a princípio, principalmente pela facilidade dos personagens em morrer diante das armas de fogo. Por exemplo, é comum muita gente sair rushando atrás de kill para ficar em primeiro na tabela, porém, morrer estar mais fácil e por isso, você é forçado a jogar o jogo como ele é. Como no caso, Contra-terrorista tem que proteger a área da bomba e Terrorista tem que avançar - ou, os bandidos devem proteger seus reféns e os policiais devem tomá-los. Ainda falando sobre reféns, os mapas deste tipo de jogo estão separados em sua própria categoria e diferente das versões anteriores, temos apenas 2. O mapa Italy recebeu uma modificação na parte da Adega, cujo ali fica um dos reféns.
Você não tem mais contato com refém burro que as vezes se enrola e faz você perder o jogo porque ele não te seguiu. Eles resolveram o problema fazendo que o policial o carregue pelas costas (o que eu achei muito bem-vindo). Nisto, o jogo realmente se tornou o que era para ser: um confronto de equipe da swat contra bandidos. Fazendo o jogador usufruir e MUITO do shift para não aparecer no radar e ser surpreendido. O jogo manteve a mecânica do Source e agora o próprio radar mostra quem é amigo ou inimigo.
Como já mencionado antes, o jogo possui skins. Onde você gasta dinheiro na Steam comprando-as no mercado dentro da própria loja da produtora, podendo revender caixas e itens que você ganhou no jogo cujo valores vão para a sua carteira Steam - que pode ser usada a qualquer momento para você gastar como quiser. Todas as skins vão pro seu inventário e você pode até comprar novas ou troca-las com outro jogadores ou mesmo, comprar em alguns sites do ramo.
Os mapas são divididos em categorias, sendo que todos os mapas de reféns estão em uma só. (Dust 2 fica numa categoria única onde só tem ele de mapa!). Após terminar uma partida, o jogo vai mostrar quanto xp você ganhou e quem recebeu um prêmio (que pode ser caixas, skins, spray, etc) e cada jogador do time vai receber um apelido de acordo com o seu rendimento na partida e o porque. (Isso eu achei muito legal!) Após isso, os jogadores na sala decidirão por votação qual será o próximo mapa e por aí vai. Diferente dos anteriores, que você precisava de um Admin no servidor para kikar aquele cara xarope ou xiter da sala, aqui você pode criar uma votação para que o servidor o tire da partida - algo bastante necessário em um jogo como o Counter Strike.
Além das opções de jogo como Mata-Mata, Braço de Ferro (onde jogam apenas duplas) e modo competitivo, existe também algo chamado Zona de Perigo - que é um battle royale original do próprio CS, cujo não tenho muito interesse mas devo aprender a jogar e quem sabe, fazer uma análise dele por aqui.
Temos finalmente o sistema de assistência no jogo e o de estrelas iniciado no Source, permanece. De acordo com as kills e assistências, no próprio placar vai aparecer quantos pontos de experiência você receberá no final da partida - algo que não tinha na franquia até então! Nas partidas casuais, você não precisa gastar dinheiro com colete e com defuse e assim como o jogo anterior, não existe compra de munição, sempre sendo renovada a cada rodada.
Como não era deixar de ser, aqui continuamos com o sistema de consoles - os famosos códigos que mudam as coisas no jogo e/ou adicionam ou removem coisas em servidores. E falando neles, você pode também ter o seu próprio servidor privado para jogar com amigos, eu já escrevi uma matéria falando como você faz isso! Do contrário, você vai jogar nos servidores da Valve - cujo vão colocá-lo numa sala aleatória que tenha gente jogando. Mas é possível convidar amigos para jogar na mesma sala que você (desde que ambos tenham a mesma versão: gratuita ou paga).
Os famosos sprays são comprados com dinheiro real no mercado, assim como skin de tudo o que é tipo e jeito. São tantas que isso já virou um comércio a parte e acredito que seja um dos motivos para a empresa não ter feito um CS após este.
E para terminar, eu não disse que ciclos de mapas são separados em categoria? Cada um deles possui modelos diferentes de personagens. Você sabe quem são os mocinhos e bandidos, mas todos eles estão "vestidos mais adequadamente" ao cenário. Nota 10 para a Valve! Então, se você pensa em migrar do Source para o GO, pode ir em frente - o jogo está muito além do que você já conhece. Está 100% em português e a maioria do jogadores será brasileiro (pois vão aparecer alguns argentinos, infelizmente!)
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