No blog eu já fiz a resenha até o momento, de Hitman Contracts e Hitman Blood Money. Então, desde já, convido para dar uma conferida sobre o que eu achei dos jogos, ok?
A franquia Hitman sempre esteve entre as minhas favoritas, afinal, temas sobre assassinos de aluguel sempre me fascinaram e nos jogos do Agente 47, estão entre os melhores nisso. Lançado em 2012, o jogo apresentou um novo motor gráfico e apresentou mudanças bastante significativas ao gameplay que conhecemos. Dentre as mudanças, várias maneiras novas de matar ou surpreender o oponente foram postas, como por exemplo, pegar um item qualquer e arremessá-lo em algum ponto para distrair o inimigo (algo que era feito com uma moeda em Blood Money).
O sucesso dessas novas mecânicas permaneceram com melhorias nos jogos mais recentes do protagonista, mas diferente de seus antecessores, o Agente 47 não "trabalha" como nos outros jogos. Para começar, você inicia o jogo matando Diana Burnwood - que sempre esteve presente nos games da franquia auxiliando-o.
Diferente do que estamos acostumados, não há serviços para a agência e alvos específicos, e sim, uma história que leva as vítimas serem mortas para garantir a sobrevivência do personagem ou por outros motivos, uma vez que o assassino está contra a própria agência de Contratos. Tudo ocorre na sequência de um filme, onde 47 deverá fazer certas loucuras para proteger uma garota que é do interesse da agência de Contratos.
Sim, ele agora está sendo caçado pela mesma agência que trabalhou nos jogos anteriores.
Infelizmente, a versão da Gog (aquela que joguei para escrever esta resenha) não aceita a tradução da Tribo Gamer. Então, se desejam comprar uma versão que aceite tradução, prefira a Steam! Caso contrário, façam como eu - joguem em espanhol! (que foi uma tristeza, mas deu pra entender grande parte das coisas).
Para resumir o jogo, 47 deve proteger uma garota que parece ser fruto de experiências e que é por natureza, uma assassina perfeita. Assim, fica a cargo de fazer sua proteção da própria Agência e dos homens de um tal de Blake Dexter, um cara cheio da grana.
O jeito de assassinar alvos mudou completamente e os veteranos nos jogos anteriores vão levar um tempo para se acostumar. As coisas que vimos em Blood Money receberam bastante melhorias, como por exemplo, agora baús e armários podem guardar dois corpos em vez de um. E você ainda pode se esconder dentro deles mesmo que tenha um homem morto escondido.
A maior implementação e que se tornou parte da franquia, foi o Instinto, na qual, ao apertar control, você consegue perceber pela cor das pessoas a sua volta, quem é o alvo ou quem é hostil. Algo bem parecido que vimos em Assassins Creed IV Black Flag.
E por falar em Instinto, há uma barra que é gasta toda vez que você usa. Cada segundo segurando o botão control há um custo dessa barra, que é preenchida na medida em que você esconde um corpo, acessa uma área e vai progredindo na fase. O mais legal é que ao apertar Q ao ativar o Instinto, você pode decidir gastar um bom custo para eliminar os inimigos. A tela fica parada enquanto você com o mouse deve se dedicar a mirar a cabeça dos inimigos, caso já tenha feito em todos, aperte Q novamente e a barra não irá gastar totalmente, caso espere o tempo todo, ficará sem instinto e sem isso, você não pode nem acessar o modo de mesmo nome. O Agente 47 surge matando todos com tiros cinematográficos, dando boas chances de fuga caso você esteja com três ou quatro inimigos na sua frente.
A barra do Instinto serve para ativar o mesmo modo que permite passar pelas pessoas sem passar despercebidas. Isso era feito apenas com uma troca de roupas, mas aqui não. As pessoas estranham rapidamente se olharem diretamente para o seu rosto, o que torna as tarefas mais difíceis. Mas não sinta-se frustrado antes de experimentar, os estágios são divididos em episódios e diferente dos jogos passados, você não ficará muito tempo numa área até descobrir como passar. Existem ainda, checkpoint dentro de fases maiores, permitidos gravar seu andamento desde que ninguém esteja atrás de você.
Mas isso não significa que será uma tarefa fácil, meu amigo. O jogo é muito desafiador! Alguma vezes, tive que abrir mão do stealth para passar para a próxima área. A vantagem para os mais viciados, é que se pegar armas de outras pessoas durante a partida, ficam contigo até tu morrer, do contrário, é apenas pistolas e um garrote (isso depois que você recupera-las, é claro). Haverá uma fase em que você encontra as mesmas a venda numa loja de armas e eu optei roubá-las em vez de vencer uma pistoleira em uma disputa de tiro ao alvo. Mas são histórias que você terá que vivenciar por si mesmo!
Os produtores elevaram tudo o que sabiam de assassinato ou fuga da policia. Há um ar cinematográfico e você vai se sentir dentro de um filme. O problema é que será obrigado a ter paciência ou na falta dela, bastante sabedoria e sangue frio. A trama te leva para várias situações e aqui podemos ver melhor a pessoa do Agente 47, coisas que não vimos nos games passados. Há ranking como nos jogos antigos, mas eles são divididos entre os pedaços das fases!
Teve momentos que eu fiquei bem nervoso, como numa situação em que assassinas da agência foram mandadas para caçar 47 e a situação a volta se tornou algo difícil de engolir. Era bem hardcore e se você começa a ficar sem paciência, melhor jogar outra coisa. Em relação ao Blood Money, este jogo em termos de mecânica o supera de longe, mas também apresenta um Hitman totalmente diferente - focado numa história em vez de caçar alvos. Acredito que todos que amam a franquia, (principalmente os jogos mais antigos) consigam uma cópia de Abslution - pois ele fecha a história do assassino de aluguel e dar margem para o reboot que foi lançado em 2016!
Compre agora na Gog
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Ou na steam
https://store.steampowered.com/app/203140/Hitman_Absolution/
Ambas custam 37 reais e prometem horas de diversão!
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