Quake tem sua importância na indústria de jogos e não leva apenas o título do sucessor de Doom, que é pai dos FPS. Depois de um hiato de alguns anos, a Id Software lançaria o último título dessa série, que seria TOTALMENTE diferente de tudo que a franquia Quake já viu.
Quake 4 foi publicado em 2005 pela Id Software, mas foi produzido pela RavenSoft (a mesma que fez Heretic e Hexen, outros títulos da Id), com o mesmo motor gráfico de Doom 3. Mas não se engane: Quake 4 não é uma "versão modificada de Doom 3", e sim um JOGO TOTALMENTE DIFERENTE. Enquanto Doom 3 é voltado mais ao horror, em Quake 4 a parada é ação! O jogo não te deixa parado em meio as explosões e tiros frenéticos. Nenhum jogo da franquia Quake que joguei usou e abusou de ação, passando mais como um jogo de exploração.
A História de Quake 4
Ao que parece, a ideia de Quake 4 é terminar a história que começou em Quake 2. Enquanto no primeiro a raça alien Strogg tentou invadir a Terra, neste jogo você precisa dar um fim a ameaça alien. Um esquadrão chamado Rhino vai até o planeta dos Stroggs para acabar com seus inimigos. A bordo desse esquadrão, você controla Matthew Kane.
A propósito, os Stroggs possuem uma tecnologia bem mais avançada do que dos seres humanos. Eles gostam de recolher seus inimigos humanos e transformá-los em Ciborgues para integrar seu exército. Em determinado ponto do game, o próprio Matthew Kane acaba sendo capturado e transformado num ciborgue, mas é salvo pelos seus companheiros de esquadrão. Quando isso acontece, você pode encher sua barra até 125 de HP e também pode recuperar vida em umas máquinas estranhas (bem parecido com o Doom 3 na questão das máquinas que recuperam vida). No fim, Matthew Kane precisa entrar no cérebro principal dos Stroggs e matá-lo.
Sobre Quake 4
O jogo tem o maior arsenal de armas que eu já vi (até o momento) em outros jogos da mesma franquia e outros da Id Software. Algumas armas possuem uma lanterna embutida (metralhadora e arma inicial), que podem ser ativadas apertando a tecla F. Diferente de Doom 3, é muito difícil você se perder neste jogo, pois o game é bem linear. Ele também tem poucos puzzles (eu só me lembro de um), o que não vai tirar muito do seu tempo.
Outra coisa interessante até mesmo na franquia Quake é que neste jogo você não precisará pegar chaves ou cartões para chegar a certos níveis nas fases. Conforme falado anteriormente, o jogo é totalmente linear, mostrando sempre a direção certa a seguir. Alguns NPCs te acompanham em boa parte do jogo (alguns você tem que proteger), e alguns deles podem oferecer cura e lhe dar pontos de armadura.
Como é um cenário de guerra frenética, em Quake 4 você também pode entrar em Mechas e outros veículos de combate para invadir territórios. Conceito sequer visto em Doom ou outros jogos da Id. No final do game dá a entender que haveria uma continuação, que nunca aconteceu. O jogo também é bem mais curto que o próprio Quake 2, porque eu demorei 13h para chegar no fim (1h a menos que levei para chegar no fim de Q2).
Se quiser uma comparação sobre Doom 3 x Quake 4, ainda acho que o Doom 3 é melhor. Em Doom as fases são mais planejadas, enquanto Quake é só andar e atirar. Não pense que digo que Quake 4 é ruim: pelo contrário, para mim é o melhor jogo da franquia de longe.
Há também um modo Multiplayer (que ainda não testei), mas tipo... eu tentei com meu irmão algum tempo atrás jogar cooperativo Doom 3 e não deu certo, pois Doom 3 não foi planejado para isso. Pelo menos, acho que isso não seria problema em Quake 4. No fim das contas, é um bom jogo. Gostei.
Quake 4 está na Steam por R$32,99
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