Trine é uma franquia de jogos cujo minha primeira experiência foi com o segundo jogo, cujo já resenhamos aqui no blog. Porém, a continuação do game chegou e surpreendeu os fãs com belos gráficos e uma nova proposta: uma ambientação 100% em 3D.
Quem jogou os anteriores, sabe que o game é feito em 2.5D, onde tudo é em 3D seguindo um gameplay em estilo plataforma em 2D. A grande sacada dele é que você assume o papel de 3 personagens, cada um com um estilo de jogo próprio e que juntos, devem usar seus poderes únicos para resolver puzzles. Trine 3, assim como o anterior, permite que você jogue online com amigos ou desconhecidos e toda a mecânica e interface continuam a mesma.
Temos uma continuação direta do Trine 2, apresentando os personagens mais velhos e bem mais trabalhados. A versão da Gog (aquela que estou fazendo esta análise) não está só 100% traduzida, como também, dublada para nosso idioma. O que é um ponto bastante positivo, afinal, a dublagem do nosso país é excelente e as vozes combinaram muito bem com os personagens (tirando Amadeus, o mago - pois eu achei que era a voz de um garoto em vez de um arcano com seus cabelos brancos).
O game apresenta desafios agora que saem do 2.5D e nos apresenta diferentes tipos de puzzles num ambiente todo 3D - o que nos oferece alguns problemas. O primeiro é o fato de por ser dessa forma, você cair no abismo por não acertar a plataforma. No início, você fica maravilhado com o desafio e os gráficos - mas vai passando o tempo, o jogo vai lhe castigando. Pois um desafio dessa forma não chega a ser tão atrativo como o jogo anterior, cujo se você estiver jogando online ou com amigos no mesmo pc - poderia debater e achar uma solução (o que era muito legal).
Porém em Trine 3, os puzzles são muito rasos e da forma 3D que as fases são construídas, você simplesmente passa para o próximo estágio e pronto. Outro erro de ter colocado os ambientes dessa forma é que a árvore de habilidade teve que ser alterada - quer dizer, excluída! Assim, os personagens ficam limitados aos seus poderes iniciais e não podem ter evolução (como tinham nos jogos que vieram antes dele). Nada de criar 2 ou 3 caixas para Amadeus ou fazer a Zoya usar flecha de fogo ou de gelo - ou usar o Martelo de Pontius para quebrar uma parede... aqui temos as mesmas habilidades do início ao fim do jogo.
A única coisa que tem que é parecido com o Trine 2 e a coleta de uns triângulos laranjas (que se posicionam como o xp dos jogos anteriores) cuja função aqui é apenas para destravar novas fases - só isso. Enquanto você passava um estágio e ia para o seguinte, em Trine 3 temos um mapa em estilo Super Mario World cujo para acessar as fases precisamos ter um número desses triangulo. Assim, caso a gente não consiga completá-los para acessar uma fase, podemos ir em estágios menores no mapa que são puzzles simples e que nos oferecem "xp".
Removeram uma das coisas mais legais do Trine, que era a evolução. E eu nem sabia disso!
Anos atrás, um amigo meu trouxe o ps4 dele justamente para jogarmos Trine em companhia de mais um amigo (cada um com um personagem) e ao adquirir os três jogos, ele quis que a gente jogasse o terceiro (eu já tinha conhecimento de como era e mesmo tendo jogado o segundo) - exigi que jogássemos o Trine 2, ainda bem. Hoje que eu tenho o jogo original em mãos, pude perceber o quão eu estava certo aquele dia.
Por isso que minha recomendação é que se quer comprar o game, tente ser por uma promoção. Afinal, mesmo dublado e traduzido para nosso idioma, o game é mais curto que o anterior e não há dlcs. Compre o jogo pela gog abaixo:
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