Não sei se você conhece nosso blog, mas aqui nossas análises acontecem geralmente quando terminamos um jogo, ou jogamos pelo menos 90% dele. Desculpe minha empolgação no título no post, mas ele resume bem toda a análise que você verá aqui. Por mais que Resident Evil 5 tenha sido meu jogo preferido até aqui, é inegável não considerar o Resident 7 como o melhor que já joguei na minha vida.
Originalmente construído como um Survival Horror, Resident Evil trouxe a tona um novo gênero no mundo dos games. A versão de RE7 foi a tentativa (bem sucedida) da Capcom voltar as origens. Assim como em Resident Evil 1, o jogo inteiro se passa dentro de uma casa (o navio fica perto da casa), onde você precisa encontrar chaves e itens para poder avançar no game. Embora tenha sido uma experiência única e nova, Resident Evil 7 trouxe elementos de praticamente de QUASE todas as versões anteriores de Resident Evil.
Controles: os controles do jogo são agradáveis, usando a MESMA configuração de Resident Evil Revelations 2: para quem não sabe, você usa os gatilhos do controle de Xbox (ou L2 ou R2) para mirar e atirar, RB (R1) para curar, etc. Enquanto você usa o analógico para se mover, usa o direcional para trocar de arma. Pela primeira vez esse sistema foi usado na franquia original, e deu muito certo.
Referência clássica ao Resident Evil 4 |
Referências: o jogo é repleto de referências a outros jogos da franquia. Existe uma porta onde você precisa pegar três peças de cachorro, referência clara ao Resident Evil 4, onde tem uma parte que você precisa encontrar peças de uma imagem para poder passar. No fim do jogo também tem uma parte onde você precisa encontrar dois cartões, baseado em Resident Evil 0.
Acho que tem mais referências, mas no momento não consigo me lembrar de outras no momento que escrevo isto aqui.
Armas, Monstros & Combate
Uma coisa que reparei aqui também é que este é o primeiro jogo da franquia (pelo menos, dos quais já joguei e resenhei aqui no blog) que NÃO tem Rifle. O arsenal de armas disponíveis aqui é pouco, sendo 2 pistolas (uma normal e outra Magnum), uma metralhadora, uma escopeta, um lança-granadas, um lança-chamas e uma bomba remoto.
Não existe mais sistema de evoluir as armas, e elas devem ser encontradas durante a partida. No entanto, no caso da Magnum, você precisa comprar com moedas. Durante todo o jogo, você pode encontrar moedas que podem ser trocadas por pequenos upgrades, como aumentar a vida, aumentar a velocidade de recarga, e também comprar a magnum.
Embora o jogo tenha um ambiente voltado ao horror, existe uns combates realmente épicos aqui. A luta com todos os chefes é muito legal. No caso dos monstros, a variedade é pouca: temos os Mofados, criaturas criadas pelo chefe do jogo, membros da família Barker, e insetos. Nada mais que isso. Mesmo assim, isso não é um problema porque o jogo é totalmente competente na medida que os monstros aparecem.
Uma história SENSACIONALMENTE ÉPICA!
O grande diferencial de Resident Evil 7 é a sua história.
Ethan. Você também jogará com a Mia durante a campanha! |
No começo do jogo você parte em busca da sua mulher, Mia, que todos acreditavam que a mesma estava morta. No entanto, uma mensagem em vídeo por e-mail gravada pela mesma mostra que ela estaria dentro de uma casa abandonada. No papel de seu marido, Ethan, você parte para essa casa abandonada, repleto de Mofados e pela família Barker, que foram vítimas de um mal inteiramente maior, chamado Eveline.
Cara, acho que nem preciso explicar nada sobre história aqui (muitos vídeos falam sobre ela no Youtube) mas a medida que a história se desenrola no enredo da sua campanha é de aplaudir. Quando finalizei o jogo, meu "orgasmo nerd" me obrigou a bater palmas por um tempo, agradecendo pela honra de jogar um game tão bom como este.
Nem vou comentar sobre os SUSTOS que levei em diversas partes do jogo. A princípio, Resident Evil 7 resgata um pouco da magia (?) de alguns filmes de horror clássico. Você está em uma casa abandonada com pessoas que querem te matar, com a qual você vai matando essas pessoas, uma a uma, pela sua própria sobrevivência, até o épico final.
Ação & Horror completam a obra
RE7 foi o primeiro jogo da franquia em primeira pessoa. Os ambientes do jogo são nefastos, repleto de detalhes. Embora em alguns casos você seja obrigado a correr, o jogo tem diversas cenas de ação que dão um charme a mais. Não pense que RE7 é apenas um jogo de terrorzinho não, onde você tem que correr para não morrer. Ethan não é bobo e enfrenta, de peito aberto, as maiores aberrações que um homem já poderia enfrentar na vida.
Como já falei aqui, MUITOS SUSTOS levei durante o jogo. Acho que todo o ambiente criado aqui também colaboram para isso: em muitas vezes você se encontra em aperto com pouca munição e precisa tomar decisões rápidas. Acho que nem preciso falar mais nada. Diante de tudo que vi nesse game, digo sem medo de errar que esse foi o MELHOR jogo da franquia que já joguei na minha vida. Vale realmente cada centavo.
Quando finaliza o game, você tem um novo capítulo desbloqueado, chamado Not A Hero, onde você controla o próprio Chris Redfield. E vou te falar, esse Chris tá MUITO NADA A VER. Nem acreditei que era ele mesmo que salvou Ethan no fim do game. O jogo também conta com algumas expansões, com a qual falaremos também aqui no blog.
No fim, demorei cerca de 17 horas para chegar no fim do jogo. Nada mal para um jogo em primeira pessoa, com a qual não perde muito tempo trancado no jogo. Parabéns Capcom!
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