Antes de começar minha análise sobre o jogo, venho declarar a mesma coisa que disse nas postagens sobre Resident Evil 5 e Resident Evil 6: SE VOCÊ É UM FAN BOY DA SÉRIE e acha que esse jogo é horrível, não precisa continuar lendo, porque aviso desde já que darei boas recomendações aqui. Mas para aqueles que ainda não jogaram e querem saber se vale a pena a comprar, prestem atenção.
Devil May Cry é uma franquia de jogos da Capcom, na qual, conheci na era do Playstation 2. Me lembro até hoje ter ficado empolgado quando vi um cara jogando o DMC 2 numa locadora perto de casa e até pensei em se tratar de um RPG de ação (santa ignorância!) mas a partir daí, pude conhecer através de um programa sobre games (que passava na TV aberta naquele tempo) sobre o que era o jogo. Assim, quando um amigo meu deixou o console dele em casa, pude arrumar uma versão "não comercial" de DMC 3, onde o protagonista era mais novo e daí pude entender melhor seu ambiente.
Gosto muito de jogos estilo hack n' slash, talvez esteja entre os meus gêneros preferidos. E alguns games desse estilo já estão resenhados aqui! Mas, com Devil May Cry 3 - não encontrei nenhum motivo para gostar dele. Primeiro porque a jogabilidade do mesmo é ridícula, os monstros tiram muito dano e você quase não acerta o alvo (foi a primeira surpresa que tive). Você vê nas cenas o seu personagem tirando onda e fazendo cada bizarrice como se fosse habilidoso o bastante, mas você mal chega perto disso na gameplay. Como gosto de jogar jogos difíceis, fiz questão de zerar o game!
O personagem Dante original não me agradou nenhum pouco. Gostei muito mais do seu irmão gêmeo, Vergil. Achei o protagonista um cara bem infantil e bobo e somado aos eventos do jogo - vou te dizer que não voltaria a jogar nenhum game dessa franquia. Porém, quando saiu o novo DMC em 2013, com um novo Dante - senti vontade de conhecer o game, mas não tinha um console ou pc bom para rodá-lo; Os anos passaram e agora tive a oportunidade de comprar uma cópia digital na Steam para experimentá-lo.
Ao pesquisar na internet sobre o jogo, descobri que ele foi feito para ser voltado para o público ocidental. Apresentando uma visão mais deste lado do mundo sobre céu e inferno e em vez de lutarmos contra os demônios no mundo físico. Aqui encaramos os mesmos no Limbo - uma espécie de plano espectral (parecido com o que vimos em Legacy of Kain: Soul Reaver, cujo também já resenhei aqui). O legal é que as coisas desse "mundo espiritual" influenciam no mundo físico e isso foi na minha opinião, foi uma boa escolha.
Não irei entrar em detalhes profundos sobre a história. Mas comparando com o que eu vi no DMC 3 de Play 2, não há muita diferença. Na verdade, sempre achei o Dante o babaca! Um cara que se gabava por ser filho do demônio, mas aqui, temos uma versão um pouco diferente dele. Acredito que seja uma nova roupagem, mas da para ver que pelo jeito que a história foi feita - ela já tinha sido construída para ser um spin-off. A jogabilidade não é ridícula, na verdade, é semelhante a de jogos como Blades of Times (que resenhei faz pouco tempo).
DMC é um jogo justo. Há muitas maneiras de criar combos e diferentes armas! Como joguei em um controle de xbox 360, segurando LT+X ou Y, usava armas celestiais; enquanto se fosse RT+ X ou Y, usava armas infernais. Isso foi uma adição genial! O jogo nos oferece aquele tipo de ação que queremos ver, mas que é de forma justa. Além disso, há uma transformação que permite que seu personagem regenere - mas não é se transformar em demônio como no DMC 3 (cujo joguei tem muito tempo!). Já o sistema de itens, continua o mesmo.
Com diferentes tipos de armas e uma boa variação de inimigos, o jogo tenta ser inovador a todo momento. Para quem nunca jogou algum game da série, será como uma porta de entrada para os demais jogos. Seus chefes não chegam a ser uma dor de cabeça e se você falhar em algum ponto da fase, pode recomeçar a partir do último checkpoint. Além disso, ele está totalmente traduzido para o nosso idioma (mas ative as legendas antes de iniciar a campanha para entender tudo desde o início). Você pode destravar mais dificuldades e outros "trajes" de Dante após finalizar o jogo, algo comum a games do gênero.
Em comparação com o único jogo da série que tinha jogado até hoje (DMC 3 de play 2), DMC 2013 é bem tranquilo. Sendo um hack 'n slash padrão sem muita dor de cabeça, com muitos monstros com habilidades variadas e uma história bem interessante. O jeito com o que ele apresenta as batalhas e a estrutura dos combates e até a dinâmica das fases, estão bastante agradáveis - na verdade, ficava até empolgado em certas cenas. Foi por isso que o jogo vendeu bem, apesar de alguns fan boys alegarem que foi "o que menos vendeu" (sem fonte alguma)... Na verdade, foi o segundo mais vendido da franquia segundo o site gamepoint (abaixo você confere o link da matéria).
https://www.gamerpoint.com.br/noticias/esse-e-o-devil-may-cry-mais-vendido-da-historia/
Essa análise foi feita através da versão vendida na Steam, compre agora por R$60,00 no link abaixo:
https://store.steampowered.com/app/223792/DmC_Devil_May_Cry_Weapon_Bundle/
Nenhum comentário:
Postar um comentário