Double Dragon foi uma famosa franquia de jogos de "bater nos carinhas", que acabou sendo febre no fim dos anos 80. Sucesso que acabou acabando em meados dos anos 90. Mesmo assim, eles ainda possuem uma base de jogadores e fãs. A minha análise pessoal dos três jogos lançados no arcade (entre os anos de 1987 e 1990) vou deixar abaixo separadamente.
Seja como for, em 2015, foi lançado uma versão reunindo os três primeiros jogos dos arcades para PC (Steam e GOG) e também para celular. Farei análise apenas da versão que eu tenho, que é da GOG, certo?! O jogo é dividido em um menu muito bonito, separando os três jogos. Esse menu parece muito com os menus da série Metal Slug na Gog, onde você pode escolher se vai jogar multijogador, sozinho ou em cooperativo no mesmo PC.
Em cada jogo você pode escolher a dificuldade (Fácil, Normal ou Especialista) e também existem dois modos: Arcade e História. No modo Arcade, você pode jogar normalmente o jogo. O Modo História mostra uma seleção de fases que você tem acesso depois que desbloqueia essas fases. Só achei estranho que o jogo não deixa você colocar mais créditos (fichas). Aqui você também controla se o jogo será para um ou dois jogadores, e também define seus controles.
Análise de Double Dragon 1 e Double Dragon 2
Acho que a versão da GOG é totalmente original aos arcades! Usando o controle de XBOX, você pode usar tanto direcionais quanto analógicos, sendo que o X usa o soco, o A pula e o B dá o chute (aliás chute para inimigos de trás). O jogo tem apenas quatro missões (fases) curtas, mas de doer não só pela dificuldade, mas pela programação do próprio jogo, que é travado e com os inimigos tirando muito HP do personagem. Fora as vezes que o personagem chuta quando você aperta o botão de soco entre outros bugs...
Joguei muito a versão de Master System, que acho que era o único jogo do console beat' up cooperativo. O problema é que eu nunca consegui zerar. Isso acontece porque o jogo não permite usar continues na última fase. Isso também permanece por aqui. E vou te falar: a última fase é de DOER! Jogando no Fácil (quase não tento zerar jogos assim), usei o atalho direto para a quarta missão (Modo História), passei pelos inimigos (que tiram quase metade da vida com um soco, isso no modo FÁCIL hein), entendi a mecânica deles e cheguei no chefe, usando uma arma de fogo, que morreu com poucos golpes.
O problema todo é que aparece depois disso uma versão demoníaca roxa de tu mesmo, e vocês tem que lutar entre si. Jogando no fácil, eu contei quantos socos eu dei para matar ele: 63 socos e 2 ou 3 voadoras, isso no modo fácil. Parece que os caras criaram um jogo super difícil para apenas uma pequena elite poder zerar. Foi difícil para cacete! Mesmo assim, consegui zerar esse game, para depois ver um final ridículo, que é apenas uma tela de um THE END.
Depois de muito sacrifício, então fui começar a jogar Double Dragon 2. Aliás, quando era criança, já tinha zerado esse jogo no clone do NES de um amigo meu. A versão da GOG parece que veio dos arcades, e também tem quatro fases. Graficamente não tem diferença com o primeiro título, e tem alguns inimigos diferentes da primeira versão.
No entanto, os caras foram tão originais (falo isso em tom de ironia) que REPETIRAM TODA A QUARTA MISSÃO do Double Dragon 1 na última fase de Double Dragon 2. Eu pensei que era um bug do jogo da GOG, mas não era! É a mesma dinâmica da fase. Você no final enfrenta um espírito demoníaco roxo de tu mesmo, e agora não usei voadoras mas matei ele com 66 socos (sim eu contei). A diferença entre o Double Dragon 1 para este é que agora, na última fase, tu pode gastar continues, o que me permitiu zerar o game. Consegui zerar o jogo no Modo Arcade, sem apelar para o Modo História.
Ah... e qual o final de Double Dragon 1 e Double Dragon 2? Mano, é a MESMA TELA com um The End no final. Como os caras são preguiçosos na hora de programar um game. Eu nunca vi isso na vida!
Tanto em DD1 como DD2 a última fase e final são os mesmos - Reprodução |
Análise de Double Dragon 3
Double Dragon 3, lançado nos arcades em 1990, saiu de um tom cartunesco para um tom mais realista. Os comandos permanecem os mesmos das versões anteriores, mas foram feitas muitas mudanças nesta versão diante das versões anteriores. A começar pelo marcador de vida, que agora é um número ao invés de barras. Além disso, você não encontra mais armas ou coisas para tacar nos inimigos. Essas coisas são compradas no início de cada fase, numa espécie de loja.
Mas não pense que você comprará as coisas com pontos ou coisas assim. Para você ganhar mais vida, mais continue, armas e coisas assim você precisa GASTAR CRÉDITOS (ou seja, colocar fichas). Como a versão da GOG (a que estou resenhando) não faço idéia de como colocar créditos, não sei quantas coisas dá para comprar. Só sei que, diferente das versões anteriores de Double Dragon, se você passar uma fase usando uma arma, aqui você continua com ela na fase seguinte.
A história também seguiu um rumo TOTALMENTE DIFERENTE de outras versões. Aqui você precisa inicialmente pegar algumas pedras conhecidas "pedras de Roseta" para no fim, enfrentar a própria Cleópatra no Egito e conseguir seu tesouro. A história, como podem ver, não foi o forte dessa versão. O jogo é bem travado como os anteriores. Nos arcades, dá para jogar originalmente com três pessoas. Na versão da GOG tudo indica que isso não é possível.
Double Dragon (Steam e GOG) (R$11,99)
Editor deste blog faz lives ao vivo jogando games - https://www.twitch.tv/clodo_rei_da_negev
Nenhum comentário:
Postar um comentário