Conheci Warrior Within a muitos anos, ainda no Playstation 2. Que por causa de uma mídia arranhada, não pude nem ter uma experiência completa - acabando ali mesmo no início do jogo. O que pude conhecer melhor e desfrutar desse incrível jogo através de sua versão da Gog - que comprei para escrever essa resenha!
Para a época em que foi lançado, era um ótimo jogo. Com trilha sonora muito boa e um ambiente parecido com jogos "metroidvania" (me desculpem minha ignorância se falei alguma besteira, mas foi o primeiro Prince of Persia que joguei). Onde o Príncipe anda de um lado pelo outro em busca dos seus objetivos (tem até um mapa!), o que faz toda hora tivermos que passar por locais que já passamos - o que me fez entender que ele seria "metroidvania".
O personagem possui diversos combos e artimanhas para surpreender os inimigos, podendo pular por cima deles e acertá-los nas costas, ou pulando na parede e através de um impulso derrubá-los, etc. Este jogo é uma continuação direta do Prince of Persia: The Sands of Time (cujo não joguei ainda!) O que não atrapalhou em nada minha experiência, pois mesmo sendo uma continuação, sua história é única. Por falar em história, eu não tenho o que reclamar - ela chegou até me surpreender.
Sobre a gameplay em si, eu também acho bastante coerente. (Estamos falando de um jogo de ação lançado em 2004), mas sobre o mesmo, houveram coisas que ME IRRITARAM DEMAIS. O jogo é muito difícil e como é mais das antigas, você deverá morrer várias vezes para aprender como lidar com tal desafio. No começo do jogo ainda é mais desafiador pois os "checkpoints" são bem distantes um do outro, o que não se tornará problema a longo prazo.
Assim como todos nós sabemos, você usa as areias do tempo para voltar no mesmo e evitar mortes ou deslizes cometidos pelo jogador. Na medida em que avança na história, você ganha novas habilidades com essa areia, além de aumentar seu limite de uso. Alguns adversários oferecem areia ao jogador ao serem abatidos e alguns vasos espalhados pelo cenário, também. O grande problema dele ser "metroidvania", é que além de você toda hora revisitar os locais (o que não é de todo ruim muita das vezes) é ficar perdido.
Há um mapa indicando aonde você deve ir, sim. Mas para o iniciante, não ajuda em muita coisa. O que se torna comum andar perdido pelo cenário tentando achar o caminho certo, já que não há indicação de onde você deva ir. O que me fez por algumas vezes procurar detonado, pois eram coisas diferentes demais para entender (como correr numa parede curvada ou pular em um local sem visão por causa da câmera para em seguida, se pendurar em outra coisa). Sim! A câmera do jogo muda dependendo de onde você está... você vai pular muitas vezes um buraco apertando cima e sua visão muda para de lado, ficando confuso se aperta para cima ou para frente(?).
Essa mudança de câmera atrapalhou até em locais que eu deveria acessar.
Mas há uma função de visão em primeira pessoa ou "câmera alternativa"? Sim! Mas não resolvem muita coisa. Então, uma pessoa que nunca jogou o game na vida pode ficar p... da vida (como eu fiquei) por causa da falta de indicações. Outra coisa que eu tenho a reclamar, são certos pontos do jogo, principalmente quando do nada, em uma parte, você FICA FRACO (não acontece nada na história que você fica doente), mas o jogo tem uma parte depois da metade que os monstros mais fracos, devem ser derrubados umas oito vezes para morrer e NÃO É UM SÓ NÃO! São em grupos de quatro ou cinco, isso quando não aparece mais depois.
O que me fez em certas partes, ignorá-los na medida do possível - sendo que algumas vezes era impossível. Principalmente quando você com "ajuda da câmera" tem que enfrentar cinco inimigos básicos num cubículo cujo seu dano é mínimo (nem mesmo no início do jogo você deu pouco dano assim). E para piorar, se o Príncipe encontrar um inimigo, ele já retira a espada para enfrentá-lo - não há um sistema como no The Legend of Zelda: Ocarina of Time, por exemplo, para desmarcar o inimigo e fugir. O Príncipe SEMPRE MARCA algum adversário, o que pode ser chato as vezes - já que perto do final do jogo, eles te inserem lutas sem sentido com sete ou oito adversários que não acrescentam em nada, nem divertem - é apenas para tentar tirar sua energia e "encher linguiça".
Agora vamos as coisas boas: o jogo possui uma boa história e trilha sonora. Quando você sabe onde tem que ir e o que fazer, ele se torna muito mais divertido. Os puzzles são muito legais e alguns, exigem que você use as areias do tempo. Mas afirmo que nunca tinha visto em um jogo desse, puzzles "mata-personagem" tão intensos... foi uma experiência irritante em alguns casos, mas, tirando algumas partes depois da metade do jogo, passava 3 horas ou mais jogando. Porque é um ótimo jogo, envolvente, com mecânicas interessantes e que me irritou algumas partes não por ele ser "ruim", mas porque nunca tinha jogado outro game da franquia antes.
O Príncipe alterna nas Câmaras do Tempo, o Passado e o Presente. E isso muda o cenário a sua volta! O que é uma adição interessante aos jogos do gênero. Os combates também, são bem intensos (quando são aqueles posicionados nos locais certos). De quebra, eu gostei deste jogo - não esperava que fosse tão difícil assim, mas eu recomendo. Se você está pensando em comprá-lo, mas nunca jogou. Entenda: ELE É BOM! Só certas coisas já mencionadas que não esperava, mas que mesmo assim, na medida que ia jogando, já dobrava fácil.
A versão analisada do jogo é da Gog.
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