Na minha análise de Guns' n Runs, eu falei sobre seu criador Jon Satella e como o conheci no Youtube. Citando inclusive, o Pocket Bravery, que pra mim, está entre OS MELHORES JOGOS DE LUTA que tive o prazer de jogar. Se você tem alguma dúvida ou gostaria de uma opinião de terceiros se vale a pena comprá-lo, preste atenção.
O game (apesar de ser indie), está acima do seu tempo. Primeiramente, por usar tão bem aquilo que nunca esperamos em um jogo do ramo: história; Nós que jogamos jogos de luta, sempre queremos saber informações sobre tal personagem, como coisas sobre o que ele gosta, rivalidades, etc. E as empresas de jogos (apesar de nos fornecer algumas dessas informações), nunca nos mostram do jeito que deveriam. Mesmo a franquia Mortal Kombat sendo aquela que nos últimos anos tem apresentado uma saga mais robusta, no final, só temos diálogos para se levar a uma desculpa para ter lutas idiotas (afinal, é um jogo de luta!).
Idaí que a Sonya Blade vença o Bi-Han no início do Mortal Kombat 9? (O que na real, nunca aconteceria). "Põe aí pro jogador lutar e pronto!" E por muito tempo, foi assim. Não entrarei em detalhes sobre a luta que foi lançar este jogo, você encontrará muita informação até sobre sua produção na internet. Só o que sabemos é que, realizar esse tipo de coisa no Brasil, é muito difícil - e mesmo assim, mais difícil ainda ser algo de qualidade. Posso ir além e dizer que apesar de indie, PB tem se comportado melhor que muito jogo grande do ramo.
Uma coisa bastante interessante sobre o mesmo é que, sendo um jogo de luta - NÃO HÁ UM TORNEIO. Os personagens não são competidores de um "torneio de artes marciais". Não há uma busca pelo guerreiro mais forte, o que impressiona, já que esse tipo de coisa é marca obrigatória nos games de luta. Aqui encontramos um enredo fortemente apresentado em um modo historia, que apesar de nos mostrar pequenas animações e imagens muito bonitas, vai além e fez o que nenhum jogo fez até então.
Eles inovaram o modo história de jogo de luta. Temos diálogos, animações e batalhas que mudam o jeito padrão de jogar para aprofundar o jogador na própria trama. Outras batalhas podem acontecer durante uma que está acontecendo, e isso, é muito surpreendente! Uma base que parece nos colocar dentro de um anime shounen e que, apresenta com maestria todos os personagens - não de modo forçado. A grande sacada além de nos fazer pensar que estamos em um desenho japonês, usa e abusa de "mini-jogos" para nos ensinar a jogar.
100% dublado em português, somos apresentados a doze personagens cativantes. Em um sistema de luta similar a KOF, mas com sua própria personalidade. Cada personagem também possui características únicas, como um ser mais rápido que o outro, mas todos são equilibrados. Por exemplo, Ndidi é bem forte, mas em compensação, é o mais lento dos lutadores. Todos tem suas características distribuídas de acordo com suas habilidades - enquanto um é mais rápido, oferece menos dano, etc. Isso é genial! Me lembrei de KOF, por exemplo, onde temos um Chang que é super lento e APLICA O MESMO dano que os demais (o que acaba por se tornar uma desvantagem!).
Temos duas barras de especiais e uma barra elemental (me lembrei dos Ultra Combos do Ultra Street Fighter IV). A primeira, como o nome já diz, serve para aplicar golpes especiais! Já a segunda, é dividida em duas porcentagens: 50% e 100%. Com metade da barra, ao apertar os botões fortes (soco e chute), o personagem afasta um adversário ao defender um ataque. Já com a barra completa, ele causa um Breaker, afastando o adversário que estava batendo no personagem (que nem nos MKs antigos).
Se você tiver com 100% da barra e 30% ou menos de vida, pode aplicar um super ataque no inimigo - bem similar aos KOFs da vida. Porém, temos um botão de agarrar (apertando os dois fracos juntos, que também serve para soltar de uma tentativa de agarrão); Não há esquiva como nos jogos da SNK, mas alguns personagens possuem golpes especiais que o jogo ensina para você se safar de um ataque sem precisar defender. Também temos o sistema de "cair esquivando". Ao cair, basta apertar para baixo e qualquer um dos quatro botões que o lutador cai e se levanta rapidamente.
Como eu já disse, a história segue uma trama estilo anime e que vai apresentando uma jornada muito empolgante a cerca do protagonista, Nuno. Durante o modo historia, você pode escolher qual trama vai seguir com outro personagem e ver o que vai acontecer com o mesmo na trama. Ou seja, temos um modo história, que apesar de ter um final único, acompanha de outros finais destinados a outros personagens - que se aliam ao principal (genial isso!).
Além do jogo em si, o game apresenta modos extras, como um Magic Plus 2 da vida conhecida como Versão Rodoviária, onde os personagens tem golpes alterados e só serve para jogar com os amigos ou um arcade para se divertir (ele é um pouco diferente do arcade normal, mas permite uma opção versus e até um treino) O legal deste modo é que ele lembra muito a interface do KOF 2002 clássico; Você sempre ganha moedas do jogo para destravar esses modos ou comprar conteúdos extras, como cenários, cores para personagens (que pode ter muito mais do que 10 tipos) e até personagens extras, como o Jorge. Um personagem soldado que é bem carismático e possui golpes fazendo referência a alguns personagens de KOF.
Além disso, ainda temos modo treino, modo desafio, versus, arcade, e muita coisa. Imagino aqui se o jogo não fosse indie e eles tivessem mais recursos...o que não tirou seu brilho, afinal, acredito que ele esteja entre os melhores jogos indie do ano! Espero que venda muito e que faça muito sucesso! A muitos anos acompanho os desenvolvedores e fiz questão de comprar minha cópia na Steam para ajudá-los!
GOSTEI DEMAIS.... RECOMENDO DEMAIS... O MELHOR MODO HISTÓRIA QUE VI EM UM JOGO!!!!
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