domingo, 22 de dezembro de 2024

Análise completa de Doom Eternal, o melhor jogo da franquia Doom

Doom Eternal é a continuação direta do clássico Doom (2016), que foi um "reboot" do Doom.

Pegando elementos de diversos outros jogos da franquia, temos, sem sombra de dúvidas, o maior jogo da história de Doom até o momento. O jogo é muito parecido com o clássico Doom II, incluindo monstros clássicos que retornaram aqui. As fases, que são gigantes, são muito bem elaboradas. Quero dar meus parabéns ao design de fases desse jogo, pois não apenas resgatam o "ambiente clássico do Doom" como também são muito bem construídas. Em alguns momentos, você voltará sempre ao mesmo lugar, abrindo portais ou lugares, quebrando portas ou tirando coisas da frente.




Doom Eternal visa finalizar aquilo que começou em 2016. Ali também conhecemos bastante coisa sobre as almas condenadas, os demônios e os Maykr, que são como os "anjos" no universo de Doom. Ao que tudo indica, os Maykrs se aproveitam da energia dos demônios, como se aproveitam do sofrimento dos humanos, e os mundos que os mesmos destroem. Nosso herói, Doomguy (conhecido aqui como "Slayer") enfrenta hordas de demônios e Maykr para finalizar de vez a história. Doom Eternal homenageia Doom II em muitos momentos, como os monstros, o design das fases (como impedir a invasão dos demônios na Terra) e até o chefe final é o Ícone do Pecado, o mesmo chefe de Doom II, inclusive.

Doom Eternal volta com o mesmo estilo de Doom 2016, como uma espécie de FPS e RPG, trazendo MUITO MAIS CONTEÚDO para ser coletado. Além dos pontos de arsenal (ganhos por cada combate com alguma horda), temos os pontos de traje, as moedas de domínio (que potencializam as armas com habilidades únicas), runas, etc. Fora os coletáveis que adquire no jogo, você ainda pode aumentar sua ARMADURA, VIDA ou CAPACIDADE DE MUNIÇÃO, ganhando habilidades novas. Temos, inclusive, uma lista bem generosa de habilidades que o Slayer adquire no passar do jogo, além de novas armas.

Mecânicas novas em Doom Eternal

Doom Eternal também nos trouxe novas mecânicas: uma delas é o "dash": quando você aperta SHIFT, você dá um pequeno impulso pro lado que quiser. Além do dash, temos também a habilidade de escalar paredes (apertando E), em algumas áreas específicas. Fora isso, Slayer também pode socar monstros (também apertando E), jogar fogo neles (R) e jogando uma granada (G), que pode ser de fogo ou gelo. O soco pode ser usado, inclusive, para quebrar algumas paredes sinalizadas, para abrir novas áreas.

Além das habilidades novas, temos armas e novos monstros. Algumas mecânicas, em comparação ao Doom 2016, também foram corrigidas: como você ter a sinalização dos itens e secretos que pode encontrar no mapa, sem a necessidade de ter um item; e quando cair num buraco, você não perde vida (apenas uma parte da vida).

Entre as novas armas, Slayer pode conseguir uma espada (chamada Crisol), que pode matar monstros com um único golpe. Para recuperar munição, basta usar a serra elétrica em monstros mais fracos (como Imps). Além dos monstros, temos monstros mais poderosos, que são envoltos por uma cobertura amarela.


Além dos colecionáveis (para aumentar seu poder), Slayer também pode encontrar uma arma poderosa (com a mesma munição da BFG-9000), que pode ser pega se tivermos as 6 chaves empíricas, que são encontradas em pequenos desafios, em algumas fases.

Existem diversas referências aos Dooms mais antigos, em Doom Eternal.

Quando os monstros são conjurados, parte do caminho é bloqueado (inspiração em Doom 3). O design dos monstros e das fases lembra muito Doom 2.

A Fortaleza da Destruição

Doom Eternal pega conceitos de outros dois jogos: Wolfenstein New Order e Wolfenstein New Collosus. Em ambos os jogos, existe uma espécie de fortaleza onde o personagem principal anda antes de transitar pelas fases.

Em Doom Eternal, esse lugar é chamado de "Fortaleza da Destruição". Os colecionáveis que você pega no jogo, visuais, são colocados aqui neste lugar.




Nem tudo são flores...

Embora as fases sejam ótimas, como todo o jogo é, nem tudo é perfeito.

A penúltima fase, diante da Khan Maykr, é uma das piores fases que já joguei na minha vida. Quando joguei pela primeira vez, não consegui vencê-la, depois tentei jogar novamente uma campanha, e quase por pouco não venci. Um dos chefes mais mal feitos na minha vida.


Você precisará atingi-la com um soco depois de esvaziar sua barra de vida, por um número de vezes, e ela provoca muito dano. O problema todo é que os monstros que estão na batalha não são imps (que soltam munição com 1 munição de serra elétrica). Então você precisa ser rápido, focando nela, antes de acabar sua munição.

Depois de mais de 40 horas finalmente consegui chegar no final desse jogo, onde você enfrenta o Ícone do Pecado. A história do jogo, sem dúvidas, é fantástica.

Além do modo campanha (que estou resenhando aqui), temos outros modos, que ainda devo falar em outra ocasião.

Doom Eternal está na Steam

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